Cerca de R$ 11 milhões enviados pelo Governo Federal não chegaram às clínicas
As clínicas de diálise conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia enfrentam, mais uma vez, uma grave crise financeira. O atraso no repasse de cerca de R$ 11 milhões – referente aos serviços prestados no mês de agosto -, gera preocupação no setor da saúde e afeta mais de 2 mil pacientes renais crônicos que dependem da Terapia Renal Substitutiva (TRS) para viver.
O Governo Federal realizou o repasse (recurso de agosto) à Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab) em setembro, mas o dinheiro encontra-se retido. A demora no repasse da verba destinada à nefrologia compromete a continuidade do serviço. A atual realidade é de salários atrasados, fornecedores sem receber e falta de insumos.
Na Bahia, a maioria das clínicas depende, exclusivamente, do SUS e já vive, no seu dia a dia, dificuldades financeiras devido a defasagem da tabela do Ministério da Saúde que – de acordo a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes -, cobre apenas 70% do custo real de cada sessão de hemodiálise.
Além da dura rotina de tratamento, os pacientes renais crônicos da Bahia vivem a iminente suspensão do tratamento já para os próximos dias.
Foto: Divulgação Ascom Sesab




